Como e porque sou romancista José de Alencar
JOSÉ DE ALENCARComo e porque sou romancista
"Como e Porque Sou Romancista" é um ensaio escrito pelo escritor brasileiro José de Alencar, publicado pela primeira vez em 1873 na Revista Brasileira. O ensaio é uma reflexão sobre a carreira literária do autor e sobre as motivações que o levaram a se tornar um escritor de romances.
No ensaio, José de Alencar conta que desde criança sempre foi um grande admirador de histórias e aventuras. Ele diz que sua infância foi marcada pela leitura de livros de aventura e romance, que lhe despertaram o gosto pela literatura. O autor também revela que sua paixão pela literatura o levou a estudar Direito, não porque tivesse interesse na carreira jurídica, mas porque queria ter mais tempo para se dedicar à escrita.
José de Alencar descreve como foi difícil para ele iniciar a carreira literária, especialmente por ser um escritor brasileiro em uma época em que a literatura nacional ainda estava se desenvolvendo. Ele fala sobre a importância de se dedicar ao estudo da língua portuguesa e de se aprofundar na cultura brasileira para conseguir criar uma literatura nacional autêntica.
Ao longo do ensaio, José de Alencar também fala sobre suas obras e sobre a importância do romance para a literatura. Ele defende que o romance é um gênero literário que permite ao autor explorar os aspectos mais profundos da psicologia humana e que pode ser usado para refletir sobre a sociedade e seus valores.
"Como e Porque Sou Romancista" é um ensaio importante para a compreensão da carreira e das motivações de José de Alencar como escritor. A obra é um exemplo da reflexão crítica que o autor fazia sobre a literatura e sua relação com a sociedade brasileira de sua época.
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RIO DE JANEIRO
Typ. de G. Leuzinger & Filhos, Rua d'Ouvidor 31 1893
RIO DE JANEIRO
Typ. de G. Leuzinger & Filhos, Rua d'Ouvidor 31
1893
Como e porque sou romancista faz{5} parte da collecção de trabalhos ineditos, mais ou menos incompletos, que mais tarde, sob o titulo geral de Obras Posthumas, hão de vir á luz da publicidade.
Todavia, sendo essa publicação muito morosa e difficil, entendi não dever por mais tempo conservar occultos aos leitores certos trabalhos, que naturalmente satisfazem a curiosidade publica. Assim, antecipo hoje o apparecimento desta autobiographia litteraria, em que sob a fórma de carta, José de Alencar expõe, singela e sinceramente, todas as circumstancias da sua vida, que, influindo-lhe no espirito, despertaram a sua extraordinaria e vigorosa vocação de escriptor, e principalmente de romancista.
Rio, abril de 93.
MARIO ALENCAR.{6}
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